A génese dos azulejos CZECH resulta de um convite que a
CORREIA/RAGAZZI recebeu para participar no projecto Remade in Portugal em 2009,
que previa a criação de novas peças de eco-design a apresentar futuramente no
circuito expositivo internacional Remade.
O desafio consistiu na criação de peças cuja composição integrasse, pelo menos, 50% de matéria reciclada e que fossem passíveis de serem produzidas em série, o que implicava a associação a uma empresa capaz de produzir os objectos criados.
De acordo com as palavras da Professora Doutora Graça Correia:
“CZECH concretiza a intenção de trabalhar o tema do azulejo explorando as possibilidades formais e a plasticidade em detrimento de possíveis variações cromáticas ou pictóricas, enraíza-se na nossa prática profissional e na sua cultura subjacente; daí que uma viagem a Praga permitiu que o fascínio pela arte e arquitectura cubista das vanguardas modernistas checas se insinuasse na concepção dos primeiros esboços para sucessivamente operar uma síntese entre a tradição de azulejaria portuguesa e italiana, esta última nas suas vertentes do modernismo pós-guerra. Dois tipos complementares de azulejos, em alto relevo e baixo relevo, usados em conjunto ou separadamente, criam várias superfícies de alta plasticidade. O resultado superou as expectativas, uma vez que os padrões e texturas resultantes das diversas combinações permitem inumeráveis possibilidades.”
O desafio consistiu na criação de peças cuja composição integrasse, pelo menos, 50% de matéria reciclada e que fossem passíveis de serem produzidas em série, o que implicava a associação a uma empresa capaz de produzir os objectos criados.
De acordo com as palavras da Professora Doutora Graça Correia:
“CZECH concretiza a intenção de trabalhar o tema do azulejo explorando as possibilidades formais e a plasticidade em detrimento de possíveis variações cromáticas ou pictóricas, enraíza-se na nossa prática profissional e na sua cultura subjacente; daí que uma viagem a Praga permitiu que o fascínio pela arte e arquitectura cubista das vanguardas modernistas checas se insinuasse na concepção dos primeiros esboços para sucessivamente operar uma síntese entre a tradição de azulejaria portuguesa e italiana, esta última nas suas vertentes do modernismo pós-guerra. Dois tipos complementares de azulejos, em alto relevo e baixo relevo, usados em conjunto ou separadamente, criam várias superfícies de alta plasticidade. O resultado superou as expectativas, uma vez que os padrões e texturas resultantes das diversas combinações permitem inumeráveis possibilidades.”
Os AZULEJOS CZECH DA AUTORIA DE
CORREIA/RAGAZZI ARQUITECTOS PREMIADOS EM S. FRANCISCO, EUA, COM A MEDALHA DE
PRATA.
Fonte:
http://www.archdaily.com.br/90087/azulejo-czech-correia-ragazzi-arquitectos/ http://www.por.ulusiada.pt/noticias/artigo.php?news_id=2078
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